Hoje comemoramos o dia daquele que forma todas as outras profissões, sem o qual o aprendizado sequer existiria. Sempre entregando conhecimento e formando cidadãos, nossos professores e professoras travam uma árdua batalha no exercício de suas funções, muitas vezes desgastante – num país que ainda não aprendeu a valorizá-los.
Mesmo assim, o professorado, provido da mais pura vocação e dedicação, ainda é uma das atividades mais bem conceituadas pela nossa sociedade, num paradoxo atemporal.
Baixos salários, precárias condições de trabalho, muitas vezes excessivo, são aliados à indisciplina dos alunos, superlotação em salas de aula, etc. Esse panorama ainda influencia outro revés: o baixo interesse do estudante em se tornar um futuro professor. Pesquisas indicam que as carreiras relacionadas com licenciatura ou pedagogia são minoria na escolha daqueles que desejam adentrar numa faculdade.
Acrescenta-se a esses aspectos uma carga que, quase sempre, o professor suporta ao lecionar, uma vez que, não raramente, os familiares transferem algumas responsabilidades para a escola. Segundo especialistas, há uma diferença entre educar e escolarizar nem sempre perceptível. A primeira é uma responsabilidade dos pais e da família, cabendo ao professor e a escola a segunda.
Embora haja tantas dificuldades e transtornos, a profissão de professor é deveras importante e oferece uma grande oportunidade para que as pessoas não só acumulem conhecimento, mas também tornar oportuno que outras tantas desenvolvam diferentes formas do saber. É interessante frisar que a utilidade desse profissional não é apenas a de transmitir informações, mas fazer com que o seu pupilo consiga assimilar melhor as características e processos relativos ao mundo em que vivemos.
Desta forma, apesar dos pesares, nossa saudação aos nossos professores e professoras. Viva!