Autoridades internacionais estão monitorando e investigando a situação de dezenas de pacientes infectados com uma pneumonia de origem viral e misteriosa na China.

Segundo o mais recente posicionamento de órgãos chineses, não se trata de casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS, na sigla em inglês), como foi cogitado.

Uma epidemia de SARS, potencialmente mortífera e semelhante à gripe, matou mais de 700 pessoas em todo o mundo entre 2002 e 2003, tendo início na China.

Autoridades chinesas também descartaram a possibilidade de gripe aviária e da Síndrome Respiratória do Oriente Médio. Com isso, de acordo com as autoridades, as investigações continuam.

Monitorando o surto

Em comunicado divulgado no domingo (05), a Comissão Municipal de Saúde de Wuhan afirmou que 163 pessoas que tiveram contato com os infectados estão em observação médica.

A comissão disse anteriormente que não houve transmissão do vírus de humano para humano. Sabe-se também que vários dos infectados trabalhavam em um mercado de frutos do mar da cidade, levando as autoridades a higienizar a área.

O surto levou Cingapura e Hong Kong a iniciar processos de triagem para viajantes vindos da cidade.

Segundo o jornal South China Morning Post, Hong Kong recebeu 16 viajantes com sintomas semelhantes à pneumonia misteriosa, que foram levados a hospitais. Até agora, no entanto, nenhum paciente teve detectada a cepa do vírus causador da doença em seu organismo. Cingapura tem, pelo menos, um caso suspeito.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que está ciente do surto e mantém contato com o governo chinês sobre a situação.

Existem muitas causas potenciais para uma pneumonia viral, muitas das quais são mais comuns do que o coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave”, afirmou um porta-voz da organização internacional na semana passada. “A OMS está monitorando de perto esta situação e compartilhará mais detalhes conforme os tiver”.

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